terça-feira, 20 de outubro de 2009
Verdes, árvores, campos, pássaros, cantos.
Verdes tapetes se estendem alem do castelo,
Das fronteiras e abismos se faz um elo.
Lordes do sol marcham sobre os servos do calor,
Os gigantes de madeira sentem o chão queimar de amor.
Árvores sangram em meio à paz do império,
Para que se ergam às muralhas os gigantes perdem os membros.
Para que se façam homens os rios perdem alento.
Só espero que nos lembremos do mal que fizermos.
Campos banhados de fogo expulsam a vida de suas entranhas,
Em surto o colorido some.
Foto em preto e branco é o premio e a morte se torna barganha.
Pássaros fogem do céu.
Sem CANTOS.
Prantos.
Adeus ao verde, enterro das árvores, lágrimas do campo, céu em prantos ácidos e o silêncio dos cantos.
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