sexta-feira, 11 de setembro de 2009









Ninguém abraça sozinho, então meu abraço não é bom. Nosso abraço é bom!

terça-feira, 8 de setembro de 2009


White Chalk - PJ Harvey

White chalk hills are all I've known
White chalk hills will rot my bones
White chalk sticking to my shoes
White chalk playing as a child with you

White chalk stands against time
White chalk cutting down the sea at night
I walk families by the surf
On a path cut 1500 years ago

And I know
These chalk hills will rot my bones

Dorset's cliffs meet at the sea
Where I walked our unborn child in me
White chalk poor scattered land

Scratched my palms
There's blood on my hands.
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tradução: http://letras.terra.com.br/pj-harvey/1107149/#traducao
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Com uma melodia simplesmente estonteante e uma letra que acho muito metafórica, essa música que é embalada por uma voz de uma harmonia singular, me transporta desde a primeira vez que a escutei (a muito tempo não lembro quando) em uma tarde regada a chuva, Vodka e um pensamento doloroso que agora se esvai em segundos de vida.
As coisas nunca ficam no lugar onde as deixamos, os pensamentos esquecidos nem sempre ficam presos ao nosso subconsciente, vez ou outra sempre surgem como um impulso elétrico em nosso telencéfalo. Por muitas vezes ou melhor por enumeras vezes sempre que eu escutava esta música as lembranças que deveriam ser apenas lembranças voltavam literalmente em uma cascata de neurotransmissores, que surpreendentemente só sinalizavam as células das minhas glândulas lacrimais, que realizavam sua função extremamente bem (lançar seu produto de secreção no meio externo do epitélio). Hoje simplesmente hoje, fui novamente escutar esta musica em uma noite regada apenas ao mais nobre sentimento de afeto e só me veio as lembranças recentes e as melhores delas...ótimo caminhar contigo, quero voar contigo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009


Fiz este blog com uma simples intenção de escrever ou transportar para as palavras o que sinto ou o que se passa em minha vida. As primeiras postagens ou melhor a maioria delas, sempre foram escritas em um estado meio depressivo (acho que me acostumei a escrever apenas nos momentos tristes), neste exato momento me encontro super bem e como pode ser observado pela data da postagem anterior faz muito tempo que postei... E foi escutando as músicas latinas de uma amiga minha (que neste momento encontra-se cantando-as enquanto prepara o almoço) que simplesmente me deu vontade de escrever, simplesmente escrever. As vezes me preocupo em escrever com rimas, escrever em formas de versos ou com combinações bonitas, mais, hoje vou escrever por vontade de escrever.
Por enumeras vezes me encontrei escutando Antony and the Johnsons, pensando em coisas que eu sabia que não iria mudar (até agora realmente não mudaram), chorando me lamentando por alguém que realmente eu não deveria estar perdendo meu tempo. Bastava escutar as primeiras notas de Hope There's Someone que a caneta já corria ligeira sobre um pedaço de papel. Desde o inicio do ano as coisas mudaram um pouco ou melhor mudaram muito, como já falei antes estava muito habituado a apenas escrever o que sentia de triste dentro de mim, mas, e os melhores momentos? Não devem ser retratados? Escritos? Sentidos? Esses sim merecem uma infinita importância e vou escrevê-los, vou senti-los da forma que merecem.
Tranquilamente ao lado de quem me faz bem (que a cada minuto o que eu sinto se torna mais concreto e maior) sigo na estrada de tijolos amarelos.
=)