domingo, 18 de julho de 2010

As horas



Título Original: The Hours
Gênero: Drama
Tempo de duração: 114 Min.
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Site Oficial: www.thehoursmovie.com
Direção: Stephen Daldry
Roteiro: David Hare - Baseado no livro de Michael Cunningham
Produção: Robert Fox e Scott Rudin
Música: Philip Glass
Fotografia: Seamus McGarvey
Desenho de Produção: Maria Djurkovic
Direção de Arte: Nick Palmer, Mark Raggett e Judy RheeFigurino: Ann Roth
Figurino: Ann Roth
Edição: Peter Boyle
Efeitos Especiais: Double Negative

SINOPSE:
Em três períodos diferentes vivem três mulheres ligadas ao livro Mrs. Dalloway. Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. Em 1951 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está com AIDS e morrendo.


O COELHO ACHA:

“A Sra. Dalloway disse que ela prória iria comprar as flores.”

Quem já leu Mrs. Dalloway de Virginia Woolf, sabe muito bem o quanto esta pequena frase pesa sobre a personagem central do livro. No filme As horas não é diferente, com uma adaptação fabulosa para um roteiro de cinema baseado no romance de Michael Cunningham (tendo como foco o livro Mrs. Dolloway) vemos em cada ato da interpretação de Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep os sentimentos de uma personagem que ganhou vida em três épocas diferentes e em três mulheres diferentes, incluindo sua própria criadora. O filme é de uma sensibilidade imensa, o roteiro permeia o livro (escrito por Virginia) expondo os pontos da vida da escritora que influenciou cada frase escrita por ela, mostrando seus conflitos e angustias.
David Hare e Michael Cunningham acertaram bem na adaptação do livro de Cunningham e foram mais alem e colocaram no roteiro o sentimento da própria Virginia Woolf que é marcado por Kidman em 30 minutos de atuação em todo o filme. A direção de Stephen Daldry remete o olhar delicado que teve em seu filme anterior, superando-se em As horas com uma condução de elenco impecável e apostando na fotografia de Seamus McGarvey e na trilha sonora de Phillip Glass, que deixou o filme ainda mais fantástico.

As horas é um dos filmes mais sensíveis que já vi em toda a minha vida.

NOTA: 10 (apenas para cargos de simples avaliação, pois o filme superou qualquer expectativa)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

DICA PARA O FIM DE SEMANA





Hoje vai uma dica pra quem gosta de baixar filmes!
É o site: http://www.kickasstorrents.com/ é tudo via Torrent, tem muita coisa, muita coisa mesmo!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada





SINOPSE:
Dan Burns (Steve Carell) é um pai viúvo de 3 garotas, que escreve uma coluna periódica em jornal onde compreende e resolve os problemas dos outros. Quando sai de férias com a família ele conhece Marie (Juliette Binoche), uma mulher inteligente e simpática por quem se apaixona. Só que, já na casa de praia e cercado por familiares, Dan descobre que Marie é a nova namorada de seu irmão mais novo, Mitch (Dane Cook), que diz estar profundamente apaixonado por ela.

Título original: Dan in Real Life
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 01 hs 38 min
Ano de lançamento: 2007
Site oficial: http://www.amorpremiado.com.br/
Estúdio: Touchstone Pictures / Focus Features / Dan In Real Life Productions
Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures / Europa Filmes
Direção: Peter Hedges
Roteiro: Pierce Gardner e Peter Hedges
Produção: Brad Epstein e Jonathan Shestack
Música: Sondre Lerche
Fotografia: Lawrence Sher
Direção de arte: Mark Garner
Figurino: Alix Friedberg
Edição: Sarah Flack
Efeitos especiais: Furious FX / Technicolor Digital Intermediates

O COELHO ACHA:
Sabe aquele tipo de filme que você olha pra capa, faz bico com a boca e vira a cara como sinal de hostilidade? Foi exatamente isso que fiz assim que vi o filme na locadora, passei uma hora para escolher o que iria ver e no final das contas acabei levando Eu, meu irmão e nossa namorada. O filme já é bom desde o elenco que sem interpretação extravagante deixou o filme com uma delicadeza enorme, depois vem à trilha sonora toda composta por Sondre Lerche (cantor e compositor norueguês que quem ainda não ouviu, ouça!), o roteiro parece água escorrendo sobre o mármore (flui com uma leveza inigualável) e a fotografia é muito boa também. Não sou muito adepto de comédias românticas não, mas esta é fantástica e assistindo chorei mais do que ri. Depois que comprei (DVD duplo por uma bagatela de R$ 12,90), sempre vejo. A forma com que tudo acontece lhe deixa preso ao destino de cada personagem no decorrer da trama (não é novela da globo), o filme foi conduzido por Peter Hedges realmente de forma muito inteligente e vale a pena conferir!

NOTA: 9,0

quarta-feira, 14 de julho de 2010

The Imaginarium of Doctor Parnassus



SINOPSE

Na Inglaterra dos dias atuais, o imortal e milenar doutor Parnassus (Christopher Plummer), que comanda a companhia teatral "Imaginarium" — integrada por um mágico de cartas, Anton (Andrew Garfield), e um anão, Percy (Verne Troyer) —, oferece ao público um espetáculo irresistível através de um espelho mágico, um artefato que dá a seu usuário a chance única de viajar para um mundo fantástico e desconhecido, no qual é possível controlar a imaginação alheia. O poder que o doutor hoje possui lhe fora concedido em tempos remotos através de um pacto com o diabo (Tom Waits). Agora que o aniversário de dezesseis anos de sua filha, Valentina (Lily Cole), está próximo, o diabo volta para receber seu pagamento: a alma da jovem.
Para não perder a amada filha, Parnassus negocia um novo pacto através de uma aposta: Valentina será daquele que conseguir seduzir cinco almas primeiro. É aí que a trupe encontra o jovem Anthony "Tony" Shepherd (Heath Ledger) pendurado num cabo da ponte Blackfriers, em Londres. Depois de salvo, o vigarista com sérios problemas com a máfia russa, excelente contador de histórias e cafajeste sedutor coberto de uma aura misteriosa, se junta ao grupo e embarca numa viagem por mundos paralelos, disposto a ajudar Parnassus a resgatar sua filha. Para passar de uma dimensão à outra, Tony entrará no espelho mágico onde sua aparência muda radicalmente (Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law).

Direção
Terry Gilliam

O COELHO ACHA:

Inicialmente você fica meio confuso quanto à temporariedade do filme, já que uma carroça gigante de teatro itinerante adentra no cenário histórico de Londres dividindo espaço com os carros da atualidade e estaciona na frente de uma boate que de cara exibe modernidade. A atmosfera inicial confesso que não me agradou muito, mas à medida que o filme vai tomando forma você não consegue parar de ver, sempre tem algo para ser descoberto. É perceptível que o longa tem características independentes apesar de ter recebido o financiamento de 30 milhões de dólares (coisa pouca, hehehe), o enredo foi bem trabalhado em um roteiro claro que não deixa dúvidas ao final do filme. Heath Ledger realmente fez falta apesar da substituição por Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law. O mundo dentro do espelho é realmente fantasioso e muito bem feito na maioria das cenas salvo alguns trechinhos que fica evidente falha de CG como o contorno de Chroma Key.
O filme é muito bom e realmente vale à pena assistir. Aqui no Brasil ele estreou esse ano nos cinemas de São Paulo e Rio, embora esteja na rede há algum tempo.

NOTA: 8.0

terça-feira, 13 de julho de 2010

Metropia


SINOPSE:
Em um futuro não muito distante, o mundo está ficando sem petróleo, e os subterrâneos são conectados por uma gigantesca rede de metrô que integra toda a Europa. Toda vez que Roger, de Estocolmo, entra nessa rede, ouve uma estranha voz em sua cabeça. Ele pede para a misteriosa Nina ajudá-lo a escapar dessa experiência perturbadora. Porém, quanto mais eles viajam, mais Roger se envolve em uma sombria conspiração.
Director:
Tarik Saleh

Roteiro:
Tarik Saleh, Stig Larsson, Fredrik Edin

Fotografia:
Sesse Lind

Montagem:
Johan Söderberg

Música:
Krsiter Linder

Elenco:
Vozes de Vincent Gallo, Juliette Lewis, Udo Kier, Stellan Skarsgård

Produtor:
Kristina Åberg

85 minutos,

Color, 35mm

O COELHO ACHA:

A história é ambientalizada em um ar pós- apocalíptico, onde o sol não aparece e as cidades estão praticamente devastadas dando ao filme um ar de suspense (uma das propostas). O filme apostou com tudo no design das personagens, que ficaram de fato ultra-realistas. O roteiro me pareceu um pouco confuso e enfadonho, tudo parece demorar muito para acontecer. O longa acaba e você pensa – É...é bom, não é bonzinho. O que eu achei legal foi à combinação do “MAX” design das personagens com os movimentos grosseiros (que lembra os filmes da Barbie).

POR QUE ASSISTIR?

Para conferir uma mega obra de design que conseguiu juntar o realismo com a ficção cientifica em atmosferas paralelas sem deixar tudo com cara de Matrix (ao contrário do que muita gente acha). Alem do enredo que é ótimo apesar do roteiro não ajudar a dar mais movimento ao filme.

NOTA: 7,0

Cinema e Coelhos


Quando resolvi fazer este blog eu tinha a intenção de expressar em letras o que talvez não conseguisse expressar em ondas sonoras, com tudo não deu certo! A minha vontade era de fazer um blog que falasse de cinema com criticas, novidades, noticias e tudo mais, para isso eu teria que ter tempo para que pudesse está sempre postando e comentando sobra algum filme e tempo é algo que eu não tenho muito, então deixei essa idéia guardada até agora.
Nunca fui muito bom em expressar totalmente o que sinto, alem de não escrever muito bem e quem conviveu ou convive comigo sabe que eu escuto mais do que falo.
Com uma vontade incontrolável de dedicação, resolvi mudar a roupagem deste blog, que continuará com o mesmo nome embora com outra temática. Não falarei de mim mais de filmes que seja em seu roteiro ou em sua trilha sonora, produção, direção elenco etc. me causou algum tipo de reação.
Quando precisarem de uma sugestão de filme venham a toca do coelho ou Follow me on Twitter: @coisasfinas

quarta-feira, 23 de junho de 2010



Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias hão pra nunca mais.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

(Marcelo Jeneci - Felicidade)

domingo, 6 de junho de 2010




Para poderem crescer, os artrópodes têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, um processo designado muda ou ecdise, atigindo assim uma nova fase de sua vida.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Happiness



Foto: http://marinaaniramart.blogspot.com/


Estar feliz é sempre estampar um sorriso no rosto,
Permanecer feliz é sempre está em estado de UP!
Ficar feliz é gargalhar e sempre falar com uma risadinha escapando pelo canto da boca.
Bem, acho que estou feliz com a correria que não me deixa ficar triste.

terça-feira, 2 de março de 2010


...Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou ­ o que é muito pior ­ por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um...


Caetano.